Por que tenho medo de me abrir para as pessoas?
- Paula Grassi Ouriques Matos
- 27 de ago.
- 2 min de leitura
O medo de se abrir para as pessoas é um sentimento muito comum e, geralmente, está enraizado no medo de ser vulnerável. Falar sobre seus sentimentos, pensamentos e medos mais profundos é um ato de coragem, pois envolve o risco de ser julgado, rejeitado ou não compreendido.
Esse medo pode ter várias origens:
Experiências passadas: Se você já se abriu para alguém no passado e foi traído, magoado ou julgado, seu sistema de defesa aprendeu que a vulnerabilidade é perigosa. Sua mente e corpo criam uma barreira para protegê-lo de futuros machucados.
Baixa autoestima: Quando não temos certeza do nosso próprio valor, tememos que, ao nos mostrarmos de verdade, as pessoas confirmem nossas piores inseguranças. O medo é que elas não gostem do que veem, e isso seria uma validação do que já sentimos sobre nós mesmos.
Medo de julgamento: Vivemos em uma cultura que muitas vezes valoriza a perfeição. O receio de não ser "bom o suficiente" ou de não se encaixar pode nos impedir de sermos autênticos e de formarmos conexões reais.
Sentir esse medo não é um sinal de fraqueza; é uma resposta de proteção que você desenvolveu. No entanto, ele pode te impedir de construir amizades profundas, relacionamentos íntimos e até mesmo de se conhecer melhor.
Superar esse medo é um processo que leva tempo e autocompaixão. Um terapeuta pode te oferecer um espaço seguro e sem julgamentos para explorar a origem desse medo, curar as feridas do passado e te guiar na construção de confiança para que você possa se abrir gradualmente.
Lembre-se: ser vulnerável é o que nos torna humanos e é o que permite as conexões mais significativas. Você não precisa fazer essa jornada sozinho.





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